Castelo Branco vai avançar com uma candidatura à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria de Artesanato e Artes Populares.

O anúncio foi feito sexta-feira na reunião pública do executivo municipal e a candidatura é apresentada numa sessão marcada para esta terça-feira, dia 25, no Museu de Tavares Proença Júnior.

Segundo a Câmara Municipal de Castelo Branco o projeto “foi iniciado no princípio de 2022 e que deverá culminar no final de junho de 2023 com a submissão do dossier de candidatura à UNESCO”.

Nesta sessão vai ainda ser apresentado o Encontro Internacional de Cidades Criativas da UNESCO.

A Câmara Municipal de Castelo Branco justifica a candidatura com a promoção do Bordado de Castelo Branco.

“A integração de Castelo Branco na Rede de Cidades Criativas na UNESCO promoverá a cooperação com outras cidades que, tal como Castelo Branco, reconhecem a criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável”, afirma o vice-presidente Hélder Henriques.

Esta iniciativa “não se esgota” na candidatura à organização das Nações Unidas para a cultura, “dado que pretende potenciar as dinâmicas que estão a ser criadas para impulsionar o desenvolvimento e crescimento de Castelo Branco como território criativo, cosmopolita e sustentável”. 

Se a candidatura for viabilizada Castelo Branco torna-se na terceira localidade do distrito a integrar esta rede mundial, depois de Idanha-a-Nova e Covilhã.

Idanha-a-Nova foi em 2015 a primeira localidade portuguesa a entrar nesta Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria de Música, juntamente com Óbidos na Literatura.

Seguiram-se em 2017 Amarante (Música), Barcelos (Artesanato e Artes Populares) e Braga (Artes Digitais).

Em 2019 entrou Caldas da Rainha (Artesanato e Artes Populares) e em 2021 a Covilhã (Design) e Santa Maria da Feira (Gastronomia).