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Castelo Branco: Município avança com candidatura a Cidade Criativa da UNESCO
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Castelo Branco na Rota da UNESCO: Apresentada Candidatura a Rede de Cidades Criativas da UNESCO

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior foi ontem palco da sessão pública de apresentação da candidatura do Município de Castelo Branco à Rede de Cidades Criativas da UNESCO, na categoria de Artesanato e Artes Populares. Este processo deverá culminar com a apresentação do dossier da candidatura em junho de 2023, tendo como meta principal «impulsionar e afirmar castelo Branco como um território criativo, cosmopolita e sustentável». Ficou claro o papel central do Bordado de Castelo Branco no projeto, que pretende revitalizar e alavancar esta arte tradicional icónica do concelho.

O evento contou com as intervenções de Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Hélder Henriques, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco e Carlos Medeiros, Presidente da IPI Consulting Network, empresa que colabora com o Município na elaboração da candidatura e da estratégia de desenvolvimento associada.

Como começou por realçar o Presidente da Câmara: «O dia de hoje é importante, mas reflete já um trabalho de alguns meses, um trabalho de acuidade e grande qualidade”. No entanto, ressalvou, «só terminamos este processo quando entregarmos o dossier de candidatura à UNESCO, foi um compromisso que assumimos e é um compromisso que vamos cumprir, não temos certezas de que esta candidatura venha a ter o fim que desejamos, isso depende de uma avaliação de peritos internacionais da UNESCO, mas aquilo de que temos a certeza é que estamos a fazer um caminho, um caminho de afirmação do Bordado de Castelo Branco, da criatividade ligada ao Bordado e da sua promoção, independentemente do resultado final, há um percurso e um trabalho que será, sem  dúvida, reconhecido, em termos do que representa para a valorização do Bordado de Castelo Branco» Praça do Município ·

«Falamos muitas vezes do Bordado e da sua importância enquanto património cultural, mas aqui também é a sua importância enquanto ativo económico do concelho e da região e é também nesse sentido que esta candidatura é importante. Mas em primeiro lugar, a valorização do património, as colchas e os bordados de Castelo Branco têm séculos, tem sido um saber-fazer passado de geração em geração, melhorado, aperfeiçoado e hoje é sem dúvida alguma um elemento identitário da nossa cidade e da nossa região. Sabemos da importância do bordado, das suas potencialidades, mas também sabemos da sua importância económica para o nosso concelho, em primeiro lugar porque cria postos de trabalho através das bordadeiras que pelo concelho vão fazendo o bordado e o vão colocando no mercado, são estas potencialidades que queremos melhorar, maximizar, dar-lhe dimensão, não só no respeito pela tradição, mas ao dar-lhe novas perspetivas, novas abordagens», sublinhou ainda o edil.

O presidente da Câmara anunciou ainda que a Comissão de Honra da Candidatura, ainda em formação, será presidida pelo ex-Presidente da República, Gen. Ramalho Eanes, que já aceitou o convite, contando ainda com a adesão de nomes como o Comendador  Joaquim Morão, Ana Abrunhosa (Ministra da Coesão territorial), o Mestre Manuel Cargaleiro (ceramista e pintor), António Sampaio da Nóvoa (professor universitário e ex-embaixador da UNESCO em Paris) entre outras personalidades que apoiam a ambição albicastrense de entrar na Rede de Cidade Criativas da UNESCO.

De acordo com Hélder Henriques, Vice-Presidente do Município, «queremos posicionar o nosso Bordado de Castelo Branco, de raízes ancestrais, com motivos figurativos notáveis, uma simbologia própria e com a utilização de materiais singulares, num contexto global, sem perder as suas caraterísticas identitárias. A marca e produto “Bordado de Castelo Branco” é, provavelmente, a nossa maior bandeira e um dos nossos maiores ativos territoriais. E entendemos que pode ser, se todos quisermos, uma das principais âncoras do nosso desenvolvimento. O bordado de Castelo Branco é passado, é presente, mas também pode ser futuro!», exortou, acrescentando que «esta é uma candidatura que emerge de uma relação triangular entre a cultura, a criatividade e o desenvolvimento económico». «O que se pretende», realçou o autarca a quem cabe a liderar a candidatura, «é construir um território munido de um “ecossistema criativo”, uma economia centrada na diversidade, na pluralidade, na tecnologia, na sustentabilidade, em modelos pedagógicos capazes de fomentarem a educação integral do Ser Humano, em estratégias integradas de inclusão social, de regeneração urbana, enfim, de desenvolvimento sustentado deste território e daqueles que o habitam. Pretende-se tornar Castelo Branco uma cidade do conhecimento, através de uma ecologia de saberes que promovam a criatividade e as indústrias criativas e culturais. Para tal, todos somos poucos para atingir na plenitude este desígnio. Por isso, todos devemos ser parte da solução para levar a cabo esta candidatura e todas as ações diretamente ligadas à mesma, mas principalmente para, a longo prazo, tornar Castelo Branco, num território que se encontre numa rede global, sem perder as especificidades locais, que permitam o nosso desenvolvimento.»

Para Hélder Henriques, “Talento, Criatividade, Educação Integral, Tolerância e Diálogo são elementos-chave para a construção de ambientes criativos e, como tal, fundamentais para transformar Castelo Branco numa cidade criativa». Foi ainda anunciada a realização de um encontro internacional sobre a temática dos bordados no mundo, a ocorrer em Castelo Branco durante o mês de abril de 2023. A sessão que encheu a sala do Museu Francisco Tavares Proença Júnior contou ainda com apontamentos culturais de viola Beiroa e uma representação teatral evocativa do bordado, pelo grupo de teatro “Sons & Ecos”.

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